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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Conheça as fraudes na licença ambiental da obra da avenida Dr. Roberto

Ninguém acertou o desafio de descobrir os três falsos no documento que Haroldo Queiroz apresentou à CODEVASF.
Para realizar a obra na Avenida Dr. Roberto e desviar vários milhões de reais, Haroldo Queiroz falsificou diversos documentos: plantas, boletins de medição, notas de empenho, planilhas variadas.
Quando a CODEVASF exigiu a licença ambiental, ele não se apertou: falsificou uma e apresentou à empresa.
O documento falso está mostrado abaixo. As marcas em amarelo apontam os falsos. A marca em vermelho aponto um erro grosseiro (clique na imagem para ver melhor).
Semana passada ofereci um prêmio para quem descobrisse os três falsos. Ninguém acertou todos (embora Rogério Santos tenha se aproximado bastante). Veja abaixo a explicação dos falsos. Mais abaixo, os "palpites" dos leitores do blogue.

1) O córrego não é dos Machados, mas das Palmeiras. (O Córrego dos Machados começa a mais de 10 km de distância a jusante);
2) O ponto de intervenção está errado. As coordenadas apresentadas referem-se ao trecho que vai do Beco do Zeca do Couto até a Ponte que liga a Cidade Nova ao São José. Trecho que, aliás, não foi desassoreado ou limpo.
3) O IGAM concedeu licença para desassoreamento e limpeza, não para canalização.

Quanto à informação de que o Córrego das Palmeiras (ou dos Machados) pertence à Bacia do Rio Pará, considerei um erro, e não um falso. Erro é produto da ignorância – o que não falta nos envolvidos nessa obra. Falso, porém, é produto da má fé, da intenção de enganar e obter vantagem. Nesse sentido, é óbvio que a troca das bacias foi produto da ignorância, não da desonestidade. Por isso não contei como um quarto falso.

Seguem os palpites apresentados.

Rogério Santos:
1º - Seria "canalização" do córrego e não "desassoreamento";
2º - O nome do Córrego não seria o dos "Machados";
3º - O citado Córrego pertence à bacia do Rio São Francisco e não à bacia do Rio Pará. Com certeza esse documento foi 'copiado' de Divinópolis.

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Melina (palpite 1):
1º: A portaria 00896/2006 não existe.
2º: O correto é canalização.
3º: Pertence à bacia do São Francisco e não do Pará.

Melina (palpite 2):
1º: A portaria 00896/2006 não existe.
2º: O correto é CONCESSÃO e não AUTORIZAÇÃO.
3º: Pertence à bacia do São Francisco e não do Pará.

Melina (palpite 3):
1º: Não existe Código de Águas.
2º: O correto é CONCESSÃO e não AUTORIZAÇÃO.
3º: Pertence à bacia do São Francisco e não do Pará.

Melina (palpite 4):
1º: A portaria 00896/2006 não existe.
2º: Não existe Código de Águas.
3º: Pertence à bacia do São Francisco e não do Pará.
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Tony
1º o correto é córrego das palmeiras
2º o correto é bacia do Rio São Francisco
3ºé incorreto prazo de 20 anos
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Félix Pontinello
1-A prefeitura municipal não se encaixa no perfil de Ortogada/Autorizatária.
2-Como conseguiram inerir o Corrego dos Machados na bacia hidrográfica do rio Pará? Devem ter realizado a obra do século. A bacia hidrográfica é a do rio São Francisco.
3-é obvio que foi feito o desassoreamento e limpeza. Mesmo se o documento fosse verdadeiro ele deveria ter sido datado antes de 31 de dezembro de 2005

2 comentários:

Fernando Cabral desmente... disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fernando Cabral desmente... disse...

Removi o comentário acima porque a mensagem original à qual ele respondia, foi removida. Entretanto, no futuro próximo tratarei do assunto na página principal do blogue.

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