Juiz condena a Caixa Econômica a pagar R$ 500 mil a Francenildo. Para quem não se lembra, Francenildo era caseiro do Ministro Antônio Palocci. Em depoimento à Polícia Federal, ele desmentiu o ministro. O presidente da Caixa saiu em defesa do ministro. Para isso, quebrou seu sigilo bancário e divulgou os valores que ele tinha na conta. Com isso pretendeia intimidar e desmoralizar o caseiro "demonstrando" que o dinheiro que ele tinha na conta decorria de propina para depor contra o ministro.
Em Bom Despacho temos um caso que lembra esse do caseiro.
O ex-secretário Ernane Oliveira acusa o prefeito Haroldo e sua mulher Conceição de tê-lo obrigado a pagar um "mensalinho" à filha Tereza.
O Assessor de Coisa Nenhuma (ASPONE) Acir Parreiras saiu em defesa do prefeito dizendo que o secretário havia recebido R$ 30 mil para depor contra Haroldo, sua mulher e filha. Não se trata, no caso de quebra de sigilo bancário. Mas a divulgação de mentiras (como feitas pelo então presidente da Caixa)é crime também.
Acir Parreiras deverá ser processado civil e criminalmente pelas mentiras que propalou. Mas ainda serão necessários alguns anos para saber se a justiça mineira aplicará às mentiras dele, entendimento análogo àquele aplicado pela justiça federal no caso do caseiro.
Para ler a sentença na íntegra, clique aqui.
Um comentário:
Que bom! O difícil é aguentar a volta do corruptaço Palocci de volta agora com a Dilma...
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