O daltonismo é uma característica genética. Na maioria de suas formas, está ligado ao cromossomo X. A mulher tem dois cromossos X (46, XX) e o homem apenas um (46, YX). Em termos simples, isto significa que o filho daltônico nunca terá recebido esta característica do pai, mas sim da mãe. O fato está ilustrado na imagem ao lado.
Um ou dois daltônicos por sala
Mulheres daltônicas são raras: mais ou menos uma em duzentas. Homens daltônicos são comuns: aproximadamente um em cada treze. Isto significa que numa sala de aula típica, com quarenta alunos, provavelmente haverá um ou dois daltônicos. As professoras precisam saber disto, sob pena de não entender por que alguns alunos não se dão bem com as cores.
Não é birra, é característica genética
A criança daltônica, após ser repreendida algumas vezes por usar cores "erradas", se retrai. Fica irritadiça quando obrigada a colorir alguma coisa. Especialmente quando cai no ridículo perante os colegas.
Ridículo que é fácil de acontecer quando a professora não está alerta para a possibilidade de estar diante de um daltônico. Um simples e bobo comentário sobre a inadequação das cores pode tornar o daltônico objeto de brincadeira dos colegas.
Identificação dos daltônicos
É recomendável que a professora procure identificar seus alunos daltônicos. Ela poderá lhe evitar sofrimentos não só na sala de aula, mas também em sua vida familiar e social.
Quando o daltônico não sabe que é daltônico, ele se envolve em discussões desgastantes. Por exemplo, quando afirma que o carro que passou correndo é verde, mas os colegas insistem que é vermelho. Ele é visto como burro. Em compensação, vê os colegas como uns chatos que fazem chacota com ele.
Para o daltônico escolher roupa é um desastre. Faz combinações de cores que ninguém considera "normal". Mas, para ele, nada há de extravagante. Com isto, acaba ganhando fama de ter "mau gosto" e de vestir-se como um palhaço.
E no dia da pátria?
A professora pede que todos compareçam vestidos de verde ou amarelo. Na hora H o daltônico chega com trajes vermelhos e se junta à turma sem constrangimento. Isto, até que a professora o repreenda e os colegas lhe puxem o pé. Daí começam o vexame e os aborrecimentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário