Pesquisa Sensus mostra Dilma com 52,3% e Serra com 47,7%
Levantamento foi realizado entre os dias 11 e 13 de outubro. Margem de erro da pesquisa é de 2,2% para mais ou para menos. Clique aqui para ver a matéria original
O levantamento foi realizado entre 11 e 13 de outubro e ouviu 2 mil pessoas em 136 municípios. O registro da pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é de número 35.560/2010. A margem de erro do levantamento é de 2,2% para mais ou para menos.
Em números totais, Dilma tem 46,8% e Serra 42,7%. Neste cenário, os candidatos estão empatados tecnicamente no limite da margem de erro. Os eleitores que disseram votar branco ou nulo foram 4% e os que não souberam ou não responderam foram 6,6%.
Na última sondagem realizada pelo instituto, entre 26 e 28 de setembro, Dilma tinha 53,9% dos votos totais e Serra 34,5%.
Rejeição
A pesquisa mostra um aumento da rejeição de Dilma. No levantamento de setembro eram 32,6% os que diziam não votar em Dilma, agora são 35,4%. No caso de Serra, a rejeição caiu. O tucano tinha 40,2% de rejeição e agora tem 37,5%.
O levantamento de outubro mostra que ainda há mais expectativa da vitória de Dilma. Para 59,6% dos entrevistados a petista vencerá a eleição, enquanto 29% acreditam no triunfo de Serra.
A pesquisa mostra que 62,2% dos entrevistados assistiram aos programas do horário eleitoral gratuito do segundo turno, que começaram na sexta-feira (8). Entre estes, 52,5% acham o de Dilma melhor e 47,5% preferem o do tucano. O levantamento afirma que 72,9% dos entrevistados dizem já ter definido o voto. Dos entrevistados, 92,7% pretendem comparecer para votar, enquanto 3,9% talvez irão e 2,7% não irão. Foram 0,8% os que não responderam a esta pergunta.
O presidente da CNT, Clésio Andrade, afirmou que não irá fazer prognósticos. Quando foi divulgada ainda em setembro a última pesquisa o cenário era apontado como de eleição definida a favor de Dilma, o que acabou não acontecendo. “Nossa posição é de não fazer prognóstico, há um fenômeno sociológico que tem de ser estudado. Então não vamos mais fazer prognósticos”.
O presidente da CNT atribui a queda de Dilma a uma série de “difamações” contra a candidata. Já o diretor do instituto Sensus, Ricardo Guedes, destaca que as denúncias sobre o escândalo da Casa Civil que derrubou Erenice Guerra já vinha tirando votos de Dilma nas últimas semanas do primeiro turno. Para ele, o debate sobre o aborto e as acusações contra a petista feitas pela internet retiraram os votos que impediram a vitória de Dilma no primeiro turno.
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