O código de posturas que vigora em Bom Despacho é antiquado e quase inútil. Ele é do tempo em que padeiro entregava o pão pelas ruas empoeiradas. A pé. Meninos catarrentos vendiam pirulito pelas ruas e o leite era medido em latas de óleo. Para limpar a cidade, bastava o Zé Saquinho, com seu burrico Ventania que puxava uma carrocinha velha. (Clique aqui para ler o projeto do novo código de posturas, ou aqui para copiar para o seu computador)
Tempos de outrora!
Naquele século, até os moradores da Praça da Matriz criavam galinhas e porcos nos seus quintais. A Praça era um campo de giz escorregadio onde os meninos jogavam finca. Na seca jogavam bolinha de gude e rodavam pião. A cidade só tinha umas três dúzias de telefones. Para fazer interurbano, só esperando na fila de horas ou dias. Os prédios mais altos da cidade eram um sobrado no início da Rua Dr. Miguel e o prédio do Cine Regina. Pela cidade inteira circulavam uns 10 jeeps e umas 5 rurais. E tinha o Chevrolet do Sô Nego. Ninguém brigava por estacionamento.
No Cine Regina, o Tarzan Johnny Weissmuller fazia par com Jane, um brotinho que parecia colega ginasiana de Celly Campelo cantando Estúpido Cupido. O Clube de Bom Despacho funcionava todas as noites com seus conjuntos tocando iêiêiê nas suas guitarras elétricas.
Priscas eras!
Nos rádios de válvula as famílias ouviam O Direito de Nascer, transmitido pela Rádio Nacional; os jovens ouviam As aventuras do Anjo e Jerônimo, o herói do sertão, num oferecimento Glostora.
Naquele meio de século, a melhor forma de ver programa de televisão em Bom Despacho era na televizinho. Às seis da tarde a rua inteira se reunia na sala do felizardo que podia ter uma TV cheia de chuvisco.
Fim da nostalgia
Tudo passou. Bom Despacho hoje é outra.
Hoje nossa cidade tem prédios de 20 andares, 23 mil veículos nas ruas, e a TV a cabo chegou em milhares de casas. O celular se tornou bem de consumo popular e o crack mais ainda. A dengue grassa e mata. O código antigo caducou. Ele servia aos tempos idos. Não serve aos nossos tempos.
Nós precisamos de um novo código que sirva aos nossos tempos. Por isso o Poder executivo submeteu à apreciação da Câmara o projeto abaixo. Ele é moderno, flexível e adequado ao momento em que vivemos. Os vereadores o estão discutindo ponto a ponto. É uma boa hora para os interessados o lerem e opinarem. O sucesso desse projeto tem muito a ver com a qualidade de vida dos nossos concidadãos.
Tempos de outrora!
Naquele século, até os moradores da Praça da Matriz criavam galinhas e porcos nos seus quintais. A Praça era um campo de giz escorregadio onde os meninos jogavam finca. Na seca jogavam bolinha de gude e rodavam pião. A cidade só tinha umas três dúzias de telefones. Para fazer interurbano, só esperando na fila de horas ou dias. Os prédios mais altos da cidade eram um sobrado no início da Rua Dr. Miguel e o prédio do Cine Regina. Pela cidade inteira circulavam uns 10 jeeps e umas 5 rurais. E tinha o Chevrolet do Sô Nego. Ninguém brigava por estacionamento.
No Cine Regina, o Tarzan Johnny Weissmuller fazia par com Jane, um brotinho que parecia colega ginasiana de Celly Campelo cantando Estúpido Cupido. O Clube de Bom Despacho funcionava todas as noites com seus conjuntos tocando iêiêiê nas suas guitarras elétricas.
Priscas eras!
Nos rádios de válvula as famílias ouviam O Direito de Nascer, transmitido pela Rádio Nacional; os jovens ouviam As aventuras do Anjo e Jerônimo, o herói do sertão, num oferecimento Glostora.
Naquele meio de século, a melhor forma de ver programa de televisão em Bom Despacho era na televizinho. Às seis da tarde a rua inteira se reunia na sala do felizardo que podia ter uma TV cheia de chuvisco.
Fim da nostalgia
Tudo passou. Bom Despacho hoje é outra.
Hoje nossa cidade tem prédios de 20 andares, 23 mil veículos nas ruas, e a TV a cabo chegou em milhares de casas. O celular se tornou bem de consumo popular e o crack mais ainda. A dengue grassa e mata. O código antigo caducou. Ele servia aos tempos idos. Não serve aos nossos tempos.
Nós precisamos de um novo código que sirva aos nossos tempos. Por isso o Poder executivo submeteu à apreciação da Câmara o projeto abaixo. Ele é moderno, flexível e adequado ao momento em que vivemos. Os vereadores o estão discutindo ponto a ponto. É uma boa hora para os interessados o lerem e opinarem. O sucesso desse projeto tem muito a ver com a qualidade de vida dos nossos concidadãos.
Um comentário:
Dr. Fernando, onde pode ser encontrado o Código de Posturas vigente?
Agradeço.
Postar um comentário