Juliano Barreto, cansado de esperar, protestou mandando mensagem para o Estado de Minas. Depois de dois anos denunciando, a FEAM nada fez (mal sabe ele que as denúncias à FEAM remontam a 2003!).
O jornal ouviu a prefeitura. A explicação foi tão singela quanto cretina: em primeiro lugar, pretende dar a impressão de que a responsabilidade é da Fundação Israel Pinheiro. Em segundo lugar, simplifica a questão como se o problema fosse de alguém colocando fogo clandestinamente..
A verdade é que a obrigação é da prefeitura. A Fundação Isreal Pinheiro é uma entida privada que realiza projetos ambientais. Mas não tem obrigação nem de solucionar o problema nem de fiscalizar o lixão. Portanto, dizer que "as informações têm sido repassadas à mesma Fundação" – além de assassinar o português – não significa nada.
Agora, é imperativo que se acabe com o fogo no lixão. Mas isso não se significará nada, se o próprio lixão nào for desativado. Isso, obsevando as medidas técnicas aplicáveis à matéria.
Quanto à resposta do SISEMA, parece brincadeira: depois desses anos todos de denúncia – depois das duas denúncias feitas por Juliano Barreto – eles ainda precisam fazer uma vistória?
A falta de seriedade e competência no enfrentamento da questão do lixo não está só nas autoridades municipais – especialmente prefeito e secretário do meio ambiente. Ela alcança as autoridades estaduais e federais também.
Um comentário:
Oi, Fernando. Tb acho q a questão é urgente. Eu fazia caminhada por lá, como muitas pessoas, ao cair da tarde, mas desisti por causa do lixão e sua fumaça tóxica e creio que quem insiste arrisca a própria saúde.
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