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sábado, 30 de abril de 2011

Com afeto, sem açúcar

Na década de 70 o livro "sugar blues" chamou a atenção para um enorme problema de saúde pública: o consumo de açúcar. O uso desse adoçante, mesmo em quantidades pequenas, pode causar grandes males. Os mais conhecidos são a obesidade e o aumento das cáries. Mas esses não são, nem de longe, os problemas mais grave. Por suas consequências, o problema mais grave decorrente do uso de açúcar é o desenvolvimento do diabetes tipo 2. Essa doença é raríssima ou completamente inexistente entre os povos que não consomem açúcar.
Fonte: Revista Época
Mas, entre as cáries e o diabetes, outros males que costumam se curar em poucos dias após a eliminação completa do açúcar estão as dores de cabeças inexplicáveis, desconfortos estomacais, agitação, ansiedade, distúrbios de concentração, cansaço.

Parte desses males vem da influência direta que o açúcar exerce sobre a produção de dois hormônios que regulam nossas fontes de energia: a insulina e o glucacão.

Lamentavelmente, na maioria das vezes nutricionistas e médicos têm uma posição tímida com relação ao consumo de açúcar. Apenas recomendam a seus clientes que "diminuam" ou que "consumam moderadamente".

Acontece que praticamente não existe consumo "moderado" para um veneno como o açúcar. Ainda mais que ele está presente (mas oculto) em praticamente tudo que encontramos no supermercado. Hoje em dia todos os molhos, entalatados e até pimenta costumam ser "temperados" com açúcar. O açucar é também o principal componente em muitos chocolates, leite em pó e lanches.

Uns poucos médicos têm tido coragem de levantar a bandeira da guerra contra o açúcar de forma contundente. Um deles é o neurologista Robert Lustig, da Universidade da Califórnia. Recentemente a revista Época publica matéria sobre o assunto. Embora modesta e até simplória, vale a pena dar uma olhada (clique aqui para ler a matéria da Revista Época).

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