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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Bairros e parte do centro sofrem com apagão da CEMIG

A iluminação pública de Bom Despacho é de péssima qualidade. As praças vivem às escuras. Basta tomar como exemplo a Milton Campos (Colégio Miguel Gontijo), Antônio Leite ("Pracinha São José") e Praça da Estação (Olegário Maciel). Estão todas entregues ao tráfico e ao consumo de drogas. Uma das causas é a escuridão que protege os criminosos e põe em risco os cidadãos.

Quando o assunto é tratado surge um jogo de empurra: a CEMIG diz que o problema é da prefeitura, a prefeitura diz que o problema é da CEMIG. Espremidos entre a negligência de uma e a desídia da outra, continuamos recebendo um péssimo serviço.

No fornecimento de energia a particulares a situação não está muito melhor. Bom Despacho vive um duplo apagão: o de energia e o de seriedade.

Parte do centro e os bairros Ana Rosa, Jardim dos Anjos, Monte Castelo e adjacências têm sofrido frequentes apagões. Durante a estação das chuvas foram vários. Alguns duravam segundos ou minutos; outros duravam horas.

Agora, na Sexta-Feira da Paixão e no Sábado de Aleluia o problema voltou com toda a força (sem trocadilho). Primeiro, esses bairros sofreram repetidos surtos. Depois vieram os apagões de 40 minutos ou mais.

Consumidores rurais

Os consumidores rurais também estão sempre com o coração na mão. Eles dependem do fornecimento contínuo de energia para resfriar o leite, chocar ovos, aquecer pintos, alimentar frangos, produzir ração para seus animais. Entretanto, têm sempre sofrido com apagões muito acima do razoável.

Acidentes e incidentes são perdoáveis. Mas o que temos aqui são fatos que se repetem rotineiramente há meses. Uma empresa que fornece energia elétrica – um bem essencial – não pode se dar ao luxo de prestar um serviço de qualidade tão ruim quanto este que Bom Despacho tem recebido.

As contas

Se do lado da prestação de serviço a CEMIG tem decepcionado, do lado administrativo não tem se saído melhor. É enorme o número de clientes que reclaram de leituras erradas e indevidas. Casas fechadas e sem morador apresentam contas elevadas; fornecimento que não é suspenso mesmo quando o cliente pede; erros absurdos nas leituras dos medidores; contas com preços impossíveis de serem pagos.

Quando o consumidor reclama ele ouve sempre a mesma cantilena: a culpa é dele! As explicações são as mais estapafúrdias.

As consequências desse serviço de má qualidade refletem-se no PROCON e na Justiça, onde a CEMIG DISTRIBUIÇÃO S/A responde a dezenas de processos. A CEMIG é quase sempre condenada. Mas não é isso que o consumidor quer, não é isso que a cidade precisa. O que todos querem e precisam é serviço de qualidade, a tempo e modo.

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