A CODEVASF determinou que o prefeito Haroldo Queiroz tem que devolver aos cofres públicos cerca de R$ 2,5 milhões malversados na canalização do Córrego das Palmeiras ("Machados").
Diz a Nota Técnica da empresa: "Entendemos que devemos exigir da Prefeitura a devoluçào dos recursos transferidos pela CODEVASF utilizados para pagamento dos serviços não previstos no convênio, bem como daqueles executados em quantidades e a preços unitários superiores ao previsto no convênio"
Em bom português, "preços unitários superiores ao previso" significa superfaturamento.
"Serviços não previstos" significa duas coisas: a) cobrança por serviço não prestado; b) serviço que não tem a ver com a obra.
No primeiro caso (serviço não prestado) temos – por exemplo – o plantio de árvores. O prefeito mandou pagar o plantio de 2.144 árvores, mas menos de 100 foram plantadas. No segundo caso temos o uso de concreto num prédio particular do prefeito.
A Tomada de Conta Especial feita pela CODEVASF corrobora tudo aquilo que tenho dito nestas páginas e na Câmara Municipal: o prefeito Haroldo Queiroz desviou cerca de 40% do dinheiro do convênio da CODEVASF. A este deve se somar o dinheiro desviado do convênio da COPASA. Entretanto, até o momento a COPASA não se manifestou a esse respeito.
Veja, abaixo, o ofício da CODEVASF que confirma a malversação dos recursos (clique na imagem para ler o documento).
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