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A empresa Magnus publico o resultado final do PSS (processo seletivo simplificado) da Prefeitura de Bom Despacho. O resultado desagradou grande parte dos candidatos. Isso, por vários motivos. O primeiro é quanto à falta de organização na realização das provas. Muitos candidatos dizem que foi muito bagunçado. A desorganização foi tal que muita gente que fez a prova aparece na lista como desistente.
Outra falha está no edital, que declara o percentual de vagas reservadas para deficientes físicos. Além disso, a redação é lamentável quando trata do assunto. Diz o edital que "aos deficientes físicos ficam asseguradas condições idênticas daqueles que não apresentam deficiência física".
Ora, não é isso que diz a lei. A lei garante ao deficiente um tratamento diferente, e não idêntico, como diz o edital. Entre outras diferenças, a garantia de aprovação em vagas reservadas. Isso, porém, não vem sendo respeitado nesse concurso.
Tampouco há uma lista separada para os portadores de deficiencia. Isso, porém, e obrigatório.
Outra falha é que a organizadora não divulgou o resultado dos recursos. Mas, o pior mesmo, é que muito concursando que recorreu não obteve resposta. Apesar disso, a empresa publicou o que chama de "resultado final" (clique aqui para ver).
No meio dessa confusão toda, o temor mais que aflige os concursandos é o de que o concurso tenha sido fraudado. Ou seja, que alguns concursandos tenham sido beneficiados com o gabarito. Nesse sentido há razão para temor. Basta lembrar que o último PSS organizado pela prefeitura foi fraudado pela própria Controladora Interna, Maria Helena Mesquita Londe.
(clique aqui para ver o "resultado final" divulgado pela empresa organizadora).
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