Oito anos e dois meses de reclusão, em regime fechado. Foi essa a pena imposta à procuradora Vera Lúcia de Sant'Anna Gomes, acusada de torturar a criança que tinha sob sua guarda provisória. Dessa decisão cabe recurso.
O caso ficou conhecido no Brasil inteiro quando os jornais e as televisões mostraram imagens do rosto da criança cheio de marcas roxas. Gravações de áudio mostravam a forma desumana como a procuradora gritava com a menina.
Ao convencer o magistrado de que o espancamento caracterizava o crime de tortura e não meros maus tratos, o Ministério Público conseguiu pena exemplar para a procuradora. Tão importante quando a pena é o fato de que ela foi aplicada rapidamente. A procuradora foi indiciada no final de abril e condenada no início de julho. O processo durou praticamente dois meses. Assim deveria ser sempre a justiça: rápida.
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