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A Santa Casa é um centro de saúde de referência regional no Centro-Oeste mineiro e atende a cerca de 100 mil pessoas dos Municípios de Dores do Indaiá, Estrela do Indaiá, Luz, Martinho Campos, Moema e Serra da Saudade pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o promotor de Justiça Luciano Moreira de Oliveira, o hospital possui um acordo com a prefeitura e com o governo do Estado para repasse de verbas. O montante do repasse chega a R$ 1,14 milhão vindos do município e R$ 1,7 milhão vindos do Estado, além de verbas de programas de estruturação estaduais.
Mesmo assim, de acordo com a regulamentação vigente, o número atual de plantonistas é insuficiente. Há denúncias de que partos estão sendo feitos por técnicos em enfermagem, sem o acompanhamento de médico obstetra. Pacientes ainda estariam recebendo atendimento apenas por enfermeiros que eram orientados pelos médicos via telefone. Foi constatado, inclusive, que o hospital não possui clínico geral plantonista, que atenda às emergências 24 horas por dia. Os médicos também não ficam nos hospitais durante os períodos de plantão. Eles estariam trabalhando em esquema de sobreaviso, desrespeitando a legislação vigente.
A unidade hospitalar informou por meio de um diretor que recebeu a liminar na semana passada, porém a Santa Casa e o jurídico vem conversando com o Ministério Público sobre o tema desde 2009. O diretor que falou sobre a situação disse que não gostaria de ser identificado, uma vez que o hospital tem 15 dias para se defender.
2 comentários:
Esse é o caso típico onde o estado necessita agir onde falta a nobre ética!
Infelizmente, a Santa Casa tem piorado mesmo seu atendimento. No Pronto Socorro, então, sobram reclamações. Há, claro, ótimos profissionais também.
Mas há quem denigra a imagem do médico como profissional fundamental na sociedade. Erros absurdos não são incomuns. E falo "de carteirinha". Infelizmente...
Que a situação melhore o mais rápido possível. As pessoas necessitam urgentemente disso!
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