Fotografia: João Paulo Moura
Inaugurado
há cerca de cinco meses e com capacidade para atender um total de 200
pacientes, o Centro de Hemodiálise de Bom Despacho (Nefrobom) está de
portas fechadas até hoje. Essa situação tem obrigado pelo menos 82
pessoas que precisam fazer o tratamento e viajar até Divinópolis,
Curvelo, Pará de Minas, Formiga, Sete Lagoas ou Belo Horizonte. Há
pacientes que fazem três sessões de hemodiálise por semana. Cada sessão
dura aproximadamente quatro horas. Viajar depois disso representa um
desgaste para o paciente, gasto extra com deslocamento e risco de
acidentes nas estradas.
Ciente
dos problemas enfrentados pelos pacientes, o deputado estadual Antônio
Carlos Arantes (PSDB) esteve com o secretário de Estado de Saúde,
Alexandre Silveira, nesta segunda-feira (10/02), e cobrou maior
agilidade da Secretaria no envio do contrato assinado para o Ministério
da Saúde. O secretário Alexandre Silveira se comprometeu a agilizar o
processo em relação a tudo que dependa da Secretaria. A expectativa é
que, em breve, o Nefrobom seja credenciado pelo Sistema Único de Saúde
(SUS) e comece a atender.
O
centro tem toda uma equipe contratada e treinada: seis técnicos de
enfermagem, assistente social, psicólogo, farmacêutico, nutricionista e
dois enfermeiros. De acordo com gerente do Nefrobom, Renata Resende
Gontijo, apesar de não poder atender os pacientes, os custos para
permanecer com o centro aberto, manter os equipamentos em boas condições
e pagar os funcionários são altíssimos, em torno de R$ 100 mil por mês.
“A
equipe já está contratada, os equipamentos comprados, tudo novo e
pronto para atender. Contamos com a Secretaria de Saúde para agilizar o
processo. Os pacientes não podem continuar nesse sofrimento todo.
Estamos cobrando as providências e vamos acompanhar esse processo de
perto”, garantiu Antônio Carlos.
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