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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Corrupção Municipal: a roubalheira que acaba com nossa cidade

A edição 2086/09 da revista Isto é traz um raio-x da roubalheira que acontece nos municícipios brasileiros. Os esquemas são todos bem conhecidos. Apesar disto, continuam funcionando. Levam para o bolso de poucos o que deveria ser invertido no bem comum.

Os ladrões do erário não poupam nada nem ninguém. Tiram dinheiro da saúde, da educação, da segurança, do ambiente.

Oficialmente, os gastos dos municípios são fiscalizados por entidas diversas. Se o dinheiro é municipal ou estadual, a fiscalização compete à Câmara Municipal, ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado. Havendo crime, também a Polícia Civil deve atuar.

Se o dinheiro é federal, a responsabilidade se estende ao Tribunal de Contas da União e à Controladoria Geral da União. Havendo crime, a Polícia Federal também deve atuar.

Acontece que os órgãos de fiscalização são insuficientes ou desinteressados. Em Minas, por exemplo, é muito raro ver a Polícia Civil investigando crimes de prefeitos. Pode ser desinteresse ou falta de recursos.

O Tribunal de Contas tem cerca de 1500 auditores federais para fiscalizar mais de 8 mil municípios, milhares de empresas, autarquias e órgãos públicos, além de controlar a nomeação, aposentadoria e outros atos de mais de dois milhões de servidores e agentes públicos. A insuficiência é notória.

Mais grave, porém, é a indiferença do cidadão. Este quase nunca percebe como a corrupção afeta diretamente sua vida. Por isto não fiscaliza.

Leia a matéria da IstoE clicando nas imagens abaixo.





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