quinta-feira, 4 de junho de 2009
Prefeitura retarda combate a incêndio
Ontem (3 de junho) um caminhão pegou fogo quase diante do SESC. A destruição do veículo foi completa.
Os policiais que atenderam à ocorrência informaram que os danos poderiam ter sido menores se a Prefeitura tivesse enviado o caminhão-pipa mais rapidamente.
Por que não mandou?
Porque se recusou a atender ao pedido dos policiais que atenderam a ocorrência. Ao pedir ajuda na garagem da Prefeitura encontram indiferença com a vida alheia, com o patrimônio alheio e com a segurança pública.
E ainda mentiram, dizendo que o caminhão-pipa estava com defeito e que não tinha como levar água ao local.
Entretanto, após o dono do caminhão ligar para um vereador, o Secretário mandou liberar o caminhão na hora. Aí não faltou mais água, não tinha mais defeito, tudo se resolveu.
É fácil imaginar o perigo que um incêndio dessas proporções representa. Ainda mais numa rodovia movimentada, bem diante do SESC.
Difícil é entender o pouco caso dos funcionários da garagem, sua indiferença com a segurança pública. E, no final - conforme ficou claro - a capacidade até de mentir para não ser solidário.
Basta lembrar a quantidade de óleo Diesel no tanque para avaliar quanto essa indiferença poderia ter custado no caso de um derramamento ou de uma explosão. (veja mais detalhes no Jornal de Negócios do próximo final de semana)
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3 comentários:
Fernando,
Enquanto nossa cidade tiver políticos que adotam o sistema de CORONELISMO e que, se for amigo, tem tudo e, se for inimigo, não tem nada, a gente continuará andando pra trás. Haroldo difere o eleitor(amigo) e o eleitor(inimigo) e esquece que todos são cidadãos e que ele tem uma obrigação como gestor de uma cidade abrigar a todos na função de prefeito. Estas "picuinhas" (palavras extraídas do vocabulário dele) servem só pra atrasar uma cidade. Vejam só no que deu. Por causa de indiferenças políticas acontece uma catástrofe desta. Atrocidades como esta não pode acontecer nunca. O povo ainda arrasta correntes com políticos desta categoria. Ainda bem que não teremos mais HAROLDO QUEIROZ pra próxima eleição. Vamos repensar e não deixar que entre mais um "comparsa" no lugar dele nas próximas eleições senão "A LUTA CONTINUA CUMPAÑERO..."
Abraço.
Boleka.
Parabéns pelo blog. Conte comigo.
abraço.
Boleka.
Sr. Fernando,
parabéns pelo blog.
Engraçado que sempre me passou pela cabeça a idéia de que uma brigada de incêndio numa cidade do tamanho de Bom Despacho poderia ser útil. Lembro-me que, quando era garoto, uma pequena oficina de sapatos pegou fogo, acho que na Vila Gontijo, e a polícia pôde fazer nada. Sempre pensei no desespero do proprietário ao ver sendo consumidos todos seus bens.
Imagino que uma política de prevenção de incêndios deveria passar necessariamente por uma parceria com o Batalhão. Hoje o Corpo de Bombeiros é uma corporação que foi separada da PM, o que complica as coisas burocraticamente. Mas a idéia que sempre me passou pela cabeça é a seguinte. É óbvio que BD não comporta uma guarnição do Corpo de Bombeiros Militar de MG. Contudo, a cidade, por meio da prefeitura, poderia intermediar algo como um convênio ou parceria para que um determinado grupamento de policiais militares fizessem, periodicamente, um curso de formação básico de brigadistas no CBM em BH. O CBM tem um trabalho muito interessante com a comunidade. Ele prepara inclusive brigadistas voluntários, isto é, cidadãos comuns que se alistam para serem voluntários em casos de combate a queimadas principalmente. Tive um conhecido que trabalhou comigo há alguns anos, em BH, que era brigadista voluntário e, às vezes, era chamado para apoiar equipes de combate a incêndios florestais. Os PMs da cidade ficariam alojados nas dependências do CBM durante o curso de formação e seriam capacitados para o combate a incêndios. O custo para a prefeitura poderia ser a aquisição de algum equipamento como alguma bomba que, ligada a um caminhão pipa, permitisse o esguincho de água. Acredito que um caminhão de bombeiros (mesmo aqueles só com tanque e sem escada magirus) seja algo extremamente caro.
E é aí que entra sua parte como vereador. Acredito que seria razoavelmente simples aprovar uma lei que determinasse a instação de hidrantes em locais estratégicos (próximo a clubes, templos, praças, edifícios elevados) e também em pontos determinados a partir de um mapeamento da cidade, que permitisse que houvesse hidrantes colocados por zonas definidas geograficamente. Bom Despacho conta hoje com um número grande de edifícios elevados. Um projeto assim certamente encontrará pouca resistência. Acredito que essa seja uma política preventiva inteligente e de baixo custo, pois o hidrante nada mais é que um registro lacrado.
O que acham?
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