Praça da Estação está à venda
Pode parecer mentira, mas é verdade: a Praça da Estação (Olegário Maciel) de Bom Despacho está à venda. O anúncio pode ser conferido na Internet. Primeiro vá à página http://www.milanleiloes.com.br/Conteudo/ListaRestrito.asp?IdLeilao=375. Ali, clique em "veja detalhes" e veja as informações ofertadas aos interessados.
Como isto aconteceu?
Esse terreno pertencia à RFFSA. Com a liquidação da empresa, passou à União. Atualmente é a SPU – Secretaria do Patrimônio da União – quem administra o terreno.
Décadas atrás o Município construiu a rodoviária no local. Para isso tinha um contrato de comodato que ainda está em vigor. Portanto, a rodoviária não deve estar em risco.
Também a Câmara Municipal firmou um comodato, mas para usar o prédio que era o antigo armazém, não para usar o terreno. Porém, em 2003, o então Presidente da Câmara usurpou o terreno e nele construiu a nova sede da Câmara.
Desde então há um litígio entre a RFFSA (atualmente SPU) e o Município. A União quer de volta o que é seu.
Agora, para complicar as coisas, o Prefeito pegou dinheiro com o governo federal para construir uma praça no terreno que é do governo federal!
Onde essas ilegalidades vão nos levar, ainda não sabemos ao certo.
O que sabemos é que administrações irresponsáveis sempre causam prejuízos para todos. Mais cedo ou mais tarde.
Nós pagamos as contas
As três ações judiciais pela usurpação da Câmara já custaram muito dinheiro em tempo de juiz, em custo de advogado, em papel, em tudo. Nós já estamos pagando as contas.
Agora, para defender seus interesses, a Prefeitura e a Câmara terão que continuar gastando. Se alguém arrematar o terreno, vai querer tomar posse.
Como ficará Bom Despacho sem a Praça da Estação? Quanto nos custará defendê-la?
Pode parecer mentira, mas é verdade: os erros dos administradores públicos nos custam caro.
(Veja mais informações no Jornal de Negócios que circulará na semana de 14 a 14 a 20 de julho)
14 comentários:
Fernando
infelizmente a Praça já não é de ninguém.
Impressiona esse descaso dos nossos administradores com o patrimônio histórico de BD. Não é possível que não enxergam a potencialidade que existe naquele terreno...Com poucos gastos poderiam transformá-lo num espaço agradável.
Vão acabar vendendo o que restou da história que o ferroviários deixaram.
Abraço,
Carolina Moreira
Fernando,
De que forma teremos nós como cidadãos resgatar esta tremenda tramóia? ir para as ruas, fazer manifesto? Judicialmente até onde tem solução? nós, enquanto cidadãos podemos mudar esta triste história da praça da estação?
abraço.
Boleka
Eta a coisa vai ficar feia ainda.
E a cituação da igreja Batista, pode se complicar tb, segundo comentarios do passado, a prefeitura vendeu o terreno onde fica localizada a Igreja para o Pastor Manoel, parece q tem ate escritura ou coisa parecida assim. Sou pertencente de familias de ferroviarios, por isso, na epoca este assunto rendeu.
Fernando como diz o Boleka, o q podemos fazer para resgatar nossa historia, nossas familias ferroviarias não vão gostar nada disso quando souberam. Acho q ainda tem muita sujeira para ser colocada para fora.
Abraços!
Parente de ferroviario.
Ao contrario dos colegas, eu quero saber o que o distinto vereador esta fazendo a respeito do assunto?
vai tomar alguma atitude ou vai ficar só denunciando sem fazer nada ?
ACHO IMPORTANTE SIM, QUE ESTA DENUNCIA, AINDA BEM QUE TEMOS VEREADORES DE CORAGEM PARA DENUNCIAR E CORRER ATRAS POR NOSSA POPULAÇÃO. FICO PENSANDO SE OS OUTROS VEREADORES EM QUEM ELEGEMOS FARIÃO A MESMA COISA, OU MELHOR SE TERIÃO SE QUER CONHECIMENTO DO TAL, OU SO IRIÃO SABEM QUANDO O COMPRADOR CHEGASSE PARA TOMAR POSSE DO Q ELE COMPROU.
ACREDITO SIM Q ALEM DE DENUNCIAR, VC VAI TOMAR PROVIDENCIAS, MAIS NÓS BOMDESPACHENSES, TAMBEM TEMOS Q UNIRMOS PARA RESOLVER ESTA SITUAÇÃO, AFINAL SOMOS TODOS OS RESPONSAVEIS POR ELEGR TAIS POLITICOS QUE FAZEM TANTAS ANEIRAS, ENATO A RESPONSABILIDADE É DE TODOS NÓS.
Oi, pessoal. Estou com o Fernando: denunciar já é fazer alguma coisa.
Não tenho costume de conversar com "anônimos". Geralmente são covardes que batem e escondem a mão. Costuma lhes faltar caráter e coragem.
Não passa despercebido a ninguém que esse "anônimo" não é sério. A linguagem, com seu "distinto vereador" é aquela usada por vagabundos e contraventores da velha guarda.
Além do mais, é do bando que acha que pode dar ordem e pautar outras pessoas. Por isso faz a pergunta retórica: "vai tomar alguma atitude ou vai ficar só denunciando sem fazer nada?"
A resposta segue duas linhas. Uma é: esse anônimo, além de se esconder e escarnecer, fez alguma coisa? Por que acha que isto é obrigação do "distinto vereador" e não dele, anônimo, fazer alguma coisa?
A outra linha é: denunciar é o início da reação. As pessoas só podem reagir contra as coisas que conhecem. As maracutais com a Praça da Estação têm sido feitas na surdina. Sempre com a alegação oficial de que "está tudo certo".
Agora a mentira vazou. Vê-se que não tem nada certo.
Mas, com a denúncia, os CIDADÃOS DE BOM DESPACHO - não um vereador - deverão decidir o que querem fazer. Marchar contra o Prefeito que os iludiu; processar o ex-presidente da Câmara que usurpou a praça; rogar à SPU que doe o terreno ao Município; implorar à CAIXA que suspenda o leilão; entrar na justiça tentando embargar a venda; fazer um abaixo-assinado... enfim, o que quer que se queira fazer, essa deve ser uma decisão de cidadãos, não de um vereador.
Se os cidadãos aceitarem a venda e a eventual construção de um espigão no lugar, não será um vereador que poderá alterar isto.
O alerta está feito. Os cidadãos decidem. Assim é a democracia. Assim deve ser.
E esse "anônimo" poderia bem começar dando as caras e dizendo de que lado está, que interesses defende, contra o quê e a favor de quê luta.
A honestidade e a transparência são bons começos para se fazer qualquer coisa séria.
Fernando
PARABÉNS PELO BLOG!
SUCESSO SEMPRE!!!
ABRAÇOS
LUCAS ELEUTÉRIO E ALEX MOREIRA ROCHA.(REVISTA TIPLOC)
oi, Fernando entendi sua posição sobre o gerúndio.
Quem é aquele autor, é o próprio Sírio Possenti?
Abraços do Lúcio Jr.
A verdade é que a Praça da Estação vive uma situação de descaso há muitos anos. A Praça é suja, descuidada, vive num verdadeiro abandono.
Esta é a hora de a população se juntar e reivindicar melhores condições para este patrimônio que é a cara da cidade. Caso contrário, é melhor mesmo que seja leiloada para que alguém cuide dela. Não adianta postar notícias sobre o leilão, se não há efetivas movimentações por parte dos políticos desta cidade para acabar com o problema. A Praça continuará sendo da cidade... a visão do que é mantê-la "viva" depende do olhar de cada um. Se leiloá-la e privatizá-la for melhor para deixa-la viver, que mal há nisso?????
Senhor Fernando,agradeço-lhe por nos colocar cientes dos acontecimentos, em particular ao que se refere à Praça da Estação.Entendo que toda a população deve agir e não apenas os vereadores.Peço-lhe que dê sugestões sobre o que devemos fazer.
Abraço,
Cenira
oLÁ Fernando, sou de Bom Despacho, mas não moro aí a alguns anos, mas gostaria de saber sobre a situação atual desse terreno, de quem é atualmente? se pode ser feito alguma coisa nele? etc. Sou estudante de arquitetura e urbanismo e vou fazer meu projeto final de curso na nossa cidade e penso faze-lo neste terreno, é algo fictício mas que deve ser planejado como real, por isso preciso saber da situação real, se puder me ajudar, seria ótimo, ficar muito grata, abraço, Natália
oLÁ Fernando, sou de Bom Despacho, mas não moro aí a alguns anos, mas gostaria de saber sobre a situação atual desse terreno, de quem é atualmente? se pode ser feito alguma coisa nele? etc. Sou estudante de arquitetura e urbanismo e vou fazer meu projeto final de curso na nossa cidade e penso faze-lo neste terreno, é algo fictício mas que deve ser planejado como real, por isso preciso saber da situação real, se puder me ajudar, seria ótimo, ficar muito grata, abraço, Natália
Natália
A praça pertence à União. No momento está sendo usada, em parte, pela Câmara Municipal. Outro parte é a rodoviária. A porção intermediária (entre a rodoviária e a câmara) é essencialmente um espaço aberto.
Teoricamente o Governo Federal pode fazer nele o que quiser. Na prática, é provável que ele permaneça como está: em uso pelo município.
Pelo menos até que seja realizada ou desfeita a ordem de venda mediante leilão.
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