Em Severínia-SP, o vereador Ulysses Terceiro foi agredido por um secretário municipal e seu irmão. O motivo é torpe: eles são beneficiados pelo nepotismo que o vereador denunciou. Lá o prefeito emprega primos, cunhados, filhos e os amigos do peito. Igual aqui mesmo. Nosso ProJovem, por exemplo, está cheio de parentes, afins e apaniguados do prefeito(veja matéria anterior).
Entre nós o nepotismo nunca saiu de moda, mas os coronéis sim. Primeiro, os coronéis sem patente da ditatura Vargas. Depois os coronéis de patente que na ditadura de 64 se travestiram de políticos. Isto no Brasil. Na nossa prefeitura encontramos resquícios dos dois coronelismos anacronismos e démodê.
Mas não estamos sob risco de volta àqueles tempos. De um lado, esses arremedos de coronéis não são intangíveis como pensam. De outro, os cidadãos não são indefesos e amedrontados como costumavam ser.
Vivemos numa república e num estado de direito. Contra a violência dos coronéis, o remédio é a lei penal. Contra o nepotismo, o remédio é o concurso público transparente e honesto.
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