Quando o trabalhador se machuca no trabalho, a conta vai para o INSS. Quando um cidadão sofre um acidente de trânsito e perde a capacidade para o trabalho, a conta vai o INSS. Se o segurado morrer no trânsito, a conta vai para o INSS. De conta em conta, os valores pagos em decorrência de acidentes de trabalho e de trânsito sobe a mais de R$ 10 bilhões por ano.
Essa é uma conta salgada para todo mundo. Agora o INSS quer ir à origem desse tipo de débito: quer cobrar do motorista que causou o acidente e do empresário que não o evitou, investindo na segurança do trabalhador.
A AGU (Advocacia-Geral da União) dá um exemplo. No início de 2008 um segurado morreu num acidente de trânsito em Sobradinho-DF. A pensão com a mulher e filhos é de R$ 2.133,14. De acordo com a expectativa da viúva, esse valor deverá ser pago por 43 anos. Isso significa uma despesa de R$ 1.192.425,26.
Esse é o valor que o INSS quer recuperar do causador do acidente.
Até o momento já há mais de 1.000 ações desse tipo.
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