As associações de juízes estão em pé de guerra contra a Ministra Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Eles não querem prestar contas dos ganhos espetaculares que têm beneficiado alguns desembargadores, juízes e servidores da justiça. Alguns casos, porém, são por demais escandalosos para permanecerem nas sombras.
Um dos exemplos está no relatório que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) enviou ao CNJ: um juiz ou servidor do TRT-RJ movimentou R$ 262,9 no ano de 2002.
Em suas atividades normais, nenhum servidor, juiz ou desembargador tem meios que lhe permitam movimento um valor desses. Para se ter a ideia do volume, o maior prêmio da meg-sena, só atingido na virada de 2011 para 2012, foi de R$ 170 milhões.
Talvez essa pessoa tenha recebido isso de herança de algum pai ou mãe multimilionária?
Se for, a situação ficará esclarecida. Mas, se não for, estaremos diante de crimes graves. Ainda mais que naquele ano, um incêndio criminoso destruiu 11 mil processos no TRT-RJ. Coincidência?
Esse, porém, não é o único caso. No total, as movimentações suspeitas (atípicas, no linguagem do COAF) chegam a quase R$ 1 bilhão.
Por que as associações de juízes tentam impedir que o CNJ esclareça esses fatos?
2 comentários:
É O PAÍS DOS BANDIDOS!!!!!!
isso explica porque juizes compram e vendem fazendas com a maior facilidade ..e é no país todo viu gente...nao e so em minas nao
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