Ontem, da minha janela, vi esta lua aí do lado. A maior lua do ano. No seu perigeu, luminosa e gloriosa, nem ligava para nossas agruras aqui na terra. Para ela, nossas preocupações, grandes ou pequenas; justificadas ou injustificadas, não são nada.
Nas seu brilho não era o brilho de aluguel de que falava o poeta-cantor. Seu brilho era autêntico. O mesmo brilho do sol que nos dá luz, calor e vida. O mesmo brilho do sol que todas as manhãs renasce para todos e faz rebrotar as esperanças.
Guardei seu brilho na memória. Registrei na fotografia.
Amanhã a lua ainda estará lá. Mas eu nunca mais a verei com os mesmos olhos, com a mesma emoção, com a mesma vontade de vê-la grande, bela e reluzente.
Enquanto isso, em Phoenix, um corredor avança tranquilo e célere pisando na própria sombra que a lua faz. E eu me lembro da amada do compositor que pisava nos astros distraída em canção imorredoura:
A porta do barraco era sem trinco
E a lua, furando o nosso zinco
Salpicava de estrelas o nosso chão...
E tu
Tu pisavas nos astros distraída
Sem saber que a ventura desta vida,
É a cabrocha,o luar e o violão...
Nas seu brilho não era o brilho de aluguel de que falava o poeta-cantor. Seu brilho era autêntico. O mesmo brilho do sol que nos dá luz, calor e vida. O mesmo brilho do sol que todas as manhãs renasce para todos e faz rebrotar as esperanças.
Guardei seu brilho na memória. Registrei na fotografia.
Amanhã a lua ainda estará lá. Mas eu nunca mais a verei com os mesmos olhos, com a mesma emoção, com a mesma vontade de vê-la grande, bela e reluzente.
Enquanto isso, em Phoenix, um corredor avança tranquilo e célere pisando na própria sombra que a lua faz. E eu me lembro da amada do compositor que pisava nos astros distraída em canção imorredoura:
A porta do barraco era sem trinco
E a lua, furando o nosso zinco
Salpicava de estrelas o nosso chão...
E tu
Tu pisavas nos astros distraída
Sem saber que a ventura desta vida,
É a cabrocha,o luar e o violão...
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