Todo mundo
diz que mãe, só temos uma. Eu discordo. Mães, nós temos muitas. Enumero
algumas, para ver se você me dá razão.
A primeira
mãe é aquela que nos deu à luz. Essa, só tem uma. Mas quando ganhamos essa mãe,
ganhamos também duas avós. Até aí já são cinco mães, pois nossas avós são mães
em dobro. Sem contar que já vêm adocicadas.
Junto com
as avós costumam vir algumas tias.
Tia também é quase mãe.
Depois vêm as madrinhas. Madrinha
é mãe no diminutivo carinhoso. A própria palavra já diz: são mãezinhas.
Um dia nós vamos para o
maternal, para a creche, para a escola. Lá encontramos as professoras. São
nossas mães também. Elas cuidam de nós com atenção, com desvelo, com carinho.
Portanto, mães são muitas. E são
mais ainda, porque cada uma se desdobra em duas, em quatro, em oito. É por isso
que as mães dão conta de tanta coisa. Toda mãe conhece a arte de se desdobrar.
Hoje eu quero homenagear todas
as nossas mães. Todas as mães de Bom Despacho, que por seus filhos se desdobram
com energia, com carinho, com amor, com dedicação. Para isso, escolhi três mães
que conheço bem: minha mãe, minha mulher e minha filha.
Elas são símbolos de três gerações.
Minha mãe Maria de Castro é
exemplo de mãe que se desdobrou em dezenas para criar tantos filhos, tantos
afilhados, e tantos quantos dela precisaram.
Minha mulher Alcione Romero é o
exemplo do esteio firme em torno do qual a família se une e floresce.
Minha filha Ana Cabral é o
exemplo da mãe que se inspira e se fortalece na avó.
No meu preito a essas três mães,
levo meu abraço, minha admiração e minhas homenagens a todas as mães de Bom
Despacho. Mães de sangue, mães de adoção e mães de vocação. Mães que todos os
dias acolhem tantos filhos em seus ternos e amorosos regaços.
Um comentário:
Linda homenagem, Fernando! Parabéns!
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