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Policiais civis flagraram irregularidades em exames para obter a carteira de habilitação em Bom Despacho, no Centro-Oeste de Minas, nesta terça (5).
Seis homens e uma mulher foram detidos por terem apresentado carteiras de identidade falsificadas no momento dos exames de legislação, tentando se passar por outros candidatos. A farsa foi descoberta pelos aplicadores dos exames, que desconfiaram de um candidato que entregou a prova com todas as respostas corretas em apenas dez minutos.
Entre os presos, que têm entre 20 e 43 anos, há um instrutor de uma autoescola de Venda Nova que está interditada. Eles cobravam R$ 600 de cada candidato para realizar o teste escrito em seu lugar.
Segundo Célio de Assis, delegado regional da Polícia Civil, eles agiam em autoescolas na Região Metropolitana de Belo Horizonte e transferiam o procedimento para endereços falsos em Bom Despacho apenas para a realização das provas. "As pessoas que pagavam para outros fazerem a prova em seu lugar também serão investigadas pelo crime. São moradores de Belo Horizonte Vespasiano e Pará de Minas, semi-analfabetos, que não dificilmente conseguiriam ler as provas", explica.
"(Os fraudadores) são pessoas muito preparadas, que conhem bem os trâmites para o processo de habilitação e que depois da prova de legislação transferiam o endereço de novo para sua cidade de origem. Por isso desconfiamos do envolvimento de autoescolas", admite.
O delegado afirma que os procedimentos serão cancelados no Ciretran e que as investigações não apontam que nenhum candidato tenha sido aprovado no exame de direção. No último mês, um aplicador desconfiou de um candidato que acertou todas as questões em poucos minutos.
Policiais civis flagraram irregularidades em exames para obter a carteira de habilitação em Bom Despacho, no Centro-Oeste de Minas, nesta terça (5).
Seis homens e uma mulher foram detidos por terem apresentado carteiras de identidade falsificadas no momento dos exames de legislação, tentando se passar por outros candidatos. A farsa foi descoberta pelos aplicadores dos exames, que desconfiaram de um candidato que entregou a prova com todas as respostas corretas em apenas dez minutos.
Entre os presos, que têm entre 20 e 43 anos, há um instrutor de uma autoescola de Venda Nova que está interditada. Eles cobravam R$ 600 de cada candidato para realizar o teste escrito em seu lugar.
Segundo Célio de Assis, delegado regional da Polícia Civil, eles agiam em autoescolas na Região Metropolitana de Belo Horizonte e transferiam o procedimento para endereços falsos em Bom Despacho apenas para a realização das provas. "As pessoas que pagavam para outros fazerem a prova em seu lugar também serão investigadas pelo crime. São moradores de Belo Horizonte Vespasiano e Pará de Minas, semi-analfabetos, que não dificilmente conseguiriam ler as provas", explica.
"(Os fraudadores) são pessoas muito preparadas, que conhem bem os trâmites para o processo de habilitação e que depois da prova de legislação transferiam o endereço de novo para sua cidade de origem. Por isso desconfiamos do envolvimento de autoescolas", admite.
O delegado afirma que os procedimentos serão cancelados no Ciretran e que as investigações não apontam que nenhum candidato tenha sido aprovado no exame de direção. No último mês, um aplicador desconfiou de um candidato que acertou todas as questões em poucos minutos.
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