A espuma da poluição se forma na queda |
Apesar de toda essa poluição, a água do rio ainda é usada para dessedentar animais domésticos. Isso significa grave risco para o consumidor, pois carne, leite e ovos, podem estar trazendo a poluição diretamente à mesa do consumidor bom-despachense.
Nos poços a espuma se acumula |
Com 7 km, divide os lotes das colônias David Campista e Fura-Olho (colônia dos alemães).
Antigamente - até a década de 70 - sua água era usada na irrigação da mais intensiva horticultura de Bom Despacho. A produção de hortaliças da Colônia supria mais de 80% da demanda de verduras da cidade. Além disso, a água tocava vários moinhos de água, onde se fazia fubá e canjica. Havia também uma usina de eletricidade. No lote da sede, havia uma bonita corredeira que atraia os bom-despachenses no final-de-semana.
A corredeira ainda existe, mas é fétida. A água está envenenada. Da luxuriante horticultura não há mais nem sinal. Os moinhos estão desativados. Um canal artificial de irrigação, que saia da pedreira da sede, e descia até alcançar quase todos os lotes, também não existe mais.
A própria sede, que resiste bravamento, apesar do abandono, já não tem mais a água corrente que antigamente chegava à sua porta.
Em pontos de retenção são formados grandes blocos de espuma |
Um comentário:
Bom Despacho é parecido com uma "roça", como diz o ditado popular, e já está com poluição de cidade grande. Deve-se investir agora para resolver essas questões enquanto a cidade está menor porque futuramente o negócio tende a se complicar. Futuramente, além do comprometimento ambiental de forma irreversível e da saúde dos cidadãos que tende a ficar prejudicada, isso pode se tornar um problema insolucionável. O povo que mora em Bom Despacho não conhece o chamado Crescimento Sustentável. Não bastam só as autoridades agirem, empresas devem colaborar e moradores também devem colaborar e exigir projetos que visem à solução destes problemas...
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